Presidente da Câmara Miguel Leles fala sobre a segurança pública em Bom Jesus da Lapa; “Se tiver uma investigação dura acaba com essa bagunça”

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“Se tiver uma investigação dura acaba com essa bagunça”

Na sessão dessa terça-feira (11), o presidente da Câmara de Vereadores de Bom Jesus da Lapa, Miguel Leles, se mostrou indignado pelos últimos crimes na cidade, fez duros comentários e cobrou mais determinação por parte das polícias para coibir o tráfico de drogas, segundo o vereador, o principal motivador dessa onda de violência que já matou vários jovens.

Miguel falou abertamente sobre a onda de violência na cidade e reconheceu que prefeito,vereadores e políticos são cobrados à dar uma resposta à sociedade, “mas é preciso responsabilizar quem é responsável pela segurança pública: o Estado”. Segundo o presidente, a Câmara nunca “cruzou os braços”. Já foram realizadas várias audiências em Salvador para solicitar viaturas, maior efetivo e armamentos. Além disso, foi também solicitado da Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Juizes e Promotores.

Localmente, Miguel Leles fez cobranças diretas à Polícia Civil e a Polícia Militar: “Sabemos que a PM tem feito um trabalho ostensivo e investigativo de primeira, que resultou na prisão com êxito de vários criminosos. A Civil não tinha efetivo, agora tem. É preciso melhorar a investigação”.

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O presidente da Câmara se mostrou indignado, pois poucos criminosos, “meia dúzia” estão causando essa situação de medo na população.

“A Policia Militar de Bom Jesus da Lapa parece um exército. A polícia tem como coibir isso”, disse Miguel. Ele ainda cobrou mais disposição da Policia Civil, afirmando que a principal vilã é a droga (o tráfico e o traficante).

Sobre o prefeito Eures Ribeiro, Miguel disse que diariamente Eures tem mantido contato com o Secretário de Segurança Pública da Bahia, com o intuito de sempre melhorar a situação da segurança pública em Bom Jesus da Lapa.

Reiterando a preocupação com esta pauta, Miguel anunciou que estão agendadas audiências com a Secretaria de Segurança Pública e com o Tribunal de Justiça.

“Se tiver uma investigação dura acaba com essa bagunça”, sentenciou Miguel.