Vigilância Sanitária e  ADAB intensificarão ações contra carne clandestina em Bom Jesus da Lapa

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Conhecer a origem dos produtos que adquire é um direito dos consumidores. No caso da carne, a origem e o manuseio adequado são fundamentais também para a saúde. Este é o entendimento da prefeitura de Bom Jesus da Lapa e do Governo do Estado, por meio da  Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), que se reuniram na sede Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Velho Chico, nessa-quinta(14), com a  participação do  Diretor-geral  da ADAB, Bruno Almeida, e sua equipe, do prefeito Eures Ribeiro, da Secretaria Municipal de Agricultura, dos técnicos da Vigilância Sanitária, representações do município e da região, para planejar ações conjuntas de fortalecimento dos sistemas de inspeção e combate ao  abate e a comercialização de carne clandestina no município e na região. A intensão é garantir ao  consumir a carne inspecionada, dentro da legalidade e das normas da vigilância.

No uso da fala o Diretor-geral da ADAB destacou, que a proposta do governo do estado, través da presença do órgão no município de Bom Jesus da Lapa, é viabilizar o pleno funcionamento do Matadouro Frigorífico FrigoLapa. E com essa proposta, as ações de educação sanitária e de fiscalização serão intensificadas. “Porque temos que viabilizar esse equipamento, que veio para trazer segurança alimentar e saúde pública para o Território do Velho Chico.

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Ele frisou, que ações estratégicas estão sendo planejadas entre  ADAB, junto a Vigilância Sanitária,  para serem realizadas no município de Bom Jesus da Lapa. E o objetivo é implantar o Serviço de Inspeção Municipal (SIM).

O prefeito Eures Ribeiro agradeceu a presença da Diretoria-geral da ADAB, e destacou que a visita de toda equipe do órgão  é fruto do empenho do deputado Eduardo Sales junto ao governador. E que graças ao empenho da atual  gestão municipal,  Bom Jesus da Lapa passou a ser pioneira na região com o novo frigorífico em funcionamento. E o objetivo é educar toda a população para comprar e consumir o produto legal e de acordo com as normas sanitárias.

Ribeiro afirmou que o município foi notificado duas vezes pelo Ministério Público(MP-BA), antes do início do funcionamento do frigorífico, responsabilizando a prefeitura e a ADAB pelo abate e a venda de carne clandestina no município, e que agora  o matadouro já está funcionando, então não  tem mais desculpa para que  a fiscalização seja intensificada. “Sabemos que existe uma necessidade muito grande de enfrentamento da questão da clandestinidade e da questão cultural do consumidor, que tem a preferência de comprar no açougue, em que a carne está fresca mas ele não sabe a procedência. Por isso a necessidade da conscientização com campanhas, e a intensificação das fiscalização. Não iremos passar a mão na cabeça de ninguém, porque precisamos pensar na saúde da nossa população”, disse.

 O objetivo da reunião entre as representações foi elaborar um plano de ação, que será intensificado tanto na sede, como no interior do município de Bom Jesus da Lapa.

O fornecimento de carne não inspecionada prejudica o controle de zoonoses e a segurança alimentar, além de causar uma série de doenças como toxoplasmose, teníase, tuberculose, entre outras. O consumidor pode ajudar no combate ao abate clandestino. Para isto, é preciso fazer a denúncia à equipe de inspeção municipal.

Intensificação das ações
O primeiro passo será salientar e principalmente informar sobre os riscos do consumo da carne sem o controle sanitário. O segundo passo é a vistoria e a questão de multas para quem não se adequar a legislação. A fiscalização irá iniciar em breve, mas para isso toda uma campanha de alerta e informativa será realizada no município.

O abate clandestino de animais representa riscos ao consumidor, pela ingestão de alimentos de qualidade sanitária suspeita, além de contaminar o meio ambiente. A carne pode ser considerada clandestina quando não é realizada a fiscalização pelo serviço de inspeção sanitária e quando há sonegação fiscal.

De acordo com a Lei 8.137, a comercialização de produtos impróprios para consumo é crime, com pena de detenção de até cinco anos.

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