Projeto de privatização do SAAE de Serra do Ramalho é apresentado na Câmara; vereadores serramalhenses cobram maior debate com a população

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Créditos da foto: Gil da Sucesso

Um projeto de lei que propõe a terceirização do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Serra do Ramalho foi apresentado na sessão da Câmara de Vereadores no dia 6 de dezembro. No documento enviado à Casa no dia 29 de novembro, o prefeito Ítalo Rodrigo (PSD)  justifica sua decisão, argumentando que é notória a deficiência da prestação dos serviços públicos de água no município pelo SAAE, desde que foi criado.

O gestor afirma ainda, que “várias gestões já se passaram pelo SAAE do município,  e não conseguiram fazer uma prestação de serviço com eficiência, e que os recursos da autarquia são insuficiente para a própria manutenção, e não há disponibilidade financeira para ampliar os serviços oferecidos.

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O prefeito ainda defende que, privatizado, o SAAE terá mais capacidade de investimentos nos sistemas de água e esgoto.

Momentos horas depois  de ser lido no plenário da câmara, o conteúdo do projeto já estava sendo compartilhado e comentado por internautas nas redes sociais. Durante o primeiro debate na Casa,  o vereador Julin Reis (DEM), já se pronunciou contra a proposta, argumentando que a medida geraria prejuízos para a população, e pediu vistas, adiando a votação.

A cobrança é para que o prefeito Ítalo Rodrigo realize uma audiência pública para a população conhecer, e debater o projeto da concessão da outorga, por 30 anos dos serviços de água e esgoto da cidade, em regime de concorrência para substituir a Autarquia Municipal, (SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto), justificado pelo Executivo pela deficiência na gestão e pela falta de capacidade financeira para gerir o município.

O vereador afirma que o prefeito de Serra do Ramalho não está sendo transparente, no projeto que encaminhou a Câmara, e convoca a população para participar do debate, no plenário da Câmara, quando o projeto for para votação.

O vereador também cobra maior transparência na proposta, considerando que a concessão é para 30 anos, e a população não foi ouvida. Como também não foi esclarecido se essa mudança vai aumentar o preço cobrado pela água no município, e como ficará a vida dos servidores da autarquia.

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