A CPT aponta que a responsabilidade pelo conflito em Correntina é do agronegócio; “a fazenda Igarashi está em terra grilada”

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O Comitê Brasileiro de Defensores e Defensoras de Direitos Humanos (CBDDH), composto por representantes do Ministério Público Federal (MPF), organizações e movimentos sociais, participaram nesta sexta-feira, 1º, de uma audiência convocada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), na cidade de Correntina, no oeste baiano, sobre a redução da vazão dos rios da região, por causa da captação de água por empresas.

Diversas representações sociais contextualizaram a realidade vivenciada pelas populações da região, pedindo que o MP investigue os fatos vivenciados e apresentados pelo povo.

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No uso da fala, Samuel Britto, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), destacou que a responsabilidade pelo conflito no município de Correntina é do agronegócio que atua na região e criticou a omissão das instituições na fiscalização do uso da água por parte das empresas, afirmando que muitas delas grilam áreas.

“Dizem que o agronegócio é produção legal. A fazenda Igarashi está em terra grilada, segundo o órgão de terras da Bahia. Como isso é legal? Nós, da CPT, temos vários protocolos de denúncias feitas pela população. E nada foi feito. Vocês querem o conflito? Não, mas o conflito bateu às portas de vocês. A nós cabe reagir, não há outra opção”, afirmou.

Veja o vídeo: