
O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece preso após passar por audiência de custódia neste domingo (23), realizada por videoconferência diretamente na sede da Polícia Federal, em Brasília. O procedimento, porém, não tinha poder para revogar a prisão.
A audiência não foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pela decisão que determinou a detenção, mas por um juiz auxiliar de seu gabinete no Supremo Tribunal Federal. Ele se restringiu às perguntas obrigatórias: se Bolsonaro foi informado de seus direitos, se estava acompanhado de advogado e se sofreu algum tipo de violência no momento da prisão.
Mesmo com a realização da audiência, não havia possibilidade de mudança imediata no status do ex-presidente. Como a prisão foi decretada por um ministro do STF, cabe à Primeira Turma da Corte decidir sobre sua manutenção. O juiz auxiliar apenas enviará o relatório da audiência a Moraes e, posteriormente, ao colegiado.
Além do magistrado, participaram da videoconferência os advogados de Bolsonaro e um representante do Ministério Público Federal.
A análise definitiva ocorrerá nesta segunda-feira (24), em sessão virtual da Primeira Turma, que ficará aberta das 8h às 20h. O julgamento será conduzido pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.
























