Em Bom Jesus da Lapa, Sindicato dos Servidores Públicos realiza assembleia e decide futuro sobre paralisação dos professores

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O Sindicato dos Servidores Públicos de Bom Jesus da Lapa e Sítio do Mato – SINSPUB – realizou na sexta feira (21), uma assembleia geral extraordinária para discutir perdas salarias dos professores e ganhos e conquistas da organização sindical.

O SINSPUB também realizou a prestação de contas anual do exercício 2019 e a anunciou a compra de um terreno de 300 m² no Loteamento Parque Verde, próximo ao fórum Bernardino de Souza, onde será erguida a sede da entidade.

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Mas o debate principal foi mesmo sobre perdas salarias dos profissionais do magistério público lapense, que conforme o presidente do sindicato Edvaldo Cardoso, “foram demonstradas através da análise dos contracheques dos servidores, em razão do pagamento de valores que deveriam integrar o piso salarial da categoria estarem sendo pagos a título de adicional de 100% e gratificação de nível, II e III, IV e V deixando de compor, portanto, a base de cálculo sobre a qual são calculadas as verbas reflexas, salarial piso, cujo resultado outro não poderia deixar de ser as significativas perdas mensais na remuneração dos professores”.

Ainda segundo Edvaldo, “as perdas remuneratórias daqueles profissionais de nível III são maiores. Nesses termos, tanto o nível II como o nível III são calculados em cima do salário base do nível I, ou seja, os 18% do avanço previsto por lei para nível III deixa de ser computado sobre o salário base já com a incorporação do avanço de nível II, havendo perda no pagamento da própria gratificação nível III, além da repercussão pecuniária negativa também sobre as vantagens e gratificações”, explicou.

De acordo o SINSPUB Para não acontecer uma paralisação, os servidores inicialmente, optaram “pela pela tentativa de solução amigável, com a tentativa de reunião com o gestor municipal e os secretários responsáveis para viabilizar a correção administrativa dos pagamentos. Caso a tentativa não funcione, os profissionais do magistério presentes na assembleia decidiram pela deflagração de greve futura para reivindicação dos direitos violados”.

Edvaldo Cardoso assegurou que o sindicato continuará firme e engajado na defesa dos interesses dos sindicalizados até que tenha a efetiva correção da remuneração dos servidores do magistério.

Nesse caso, não há, até o momento greve marcada. Pelo menos até a realização da próxima assembleia.