Greve dos professores completa uma semana em Bom Jesus da Lapa

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Informações do Notícias da Lapa e Visto24horas

A greve dos professores da Rede Municipal de Ensino de Bom Jesus da Lapa, completa hoje (29), uma semana. Os profissionais reivindicam o reajuste salarial conforme o Piso Nacional do Magistério, de 33,24% estabelecido pelo Governo Federal.

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Desde o início da paralisação, em 22 de março, os  alunos matriculados nas escolas do município estão sem aulas. O retorno presencial na Reme Dourados ocorreu no dia 14 de fevereiro, após dois anos suspenso devido a pandemia da COVID-19.

Na  manhã desta terça-feira,  aconteceu mais uma  reunião na Câmara Municipal de Bom Jesus da Lapa, entre os representantes do  Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bom Jesus da Lapa (SINSPUB) e do  Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) com vereadores das comissões pertinentes.

Durante a reunião, uma multidão de professores, garis e servidores da saúde do Município se aglomeraram em frente prédio e no plenário da Câmara, mostrando cartazes e com as lideranças fazendo breves discursos. O pessoal da limpeza gritava pedindo aumento de 10%, o pessoal da saúde se preocupava em debater com os profissionais da educação, assim o movimento foi semelhante aos outros em dias de sessão desde que a greve foi deflagrada.

Os representantes dos dois sindicatos  propuseram que fosse tirada do projeto apresentado pelo Executivo a categoria dos professores, a fim de ser encaminhado outro projeto em nova ocasião.

Ao final da reunião, com a abertura da sessão, o presidente da Câmara, Eduardinho Filho (PP), informou que o projeto não ia ser votado, uma vez que os vereadores Leonel Cardoso (PSD) e Jair do Leocádio (PSDB) pediram vista, por isso, deveria haver nova data para que a Casa coloque em votação o parecer.

Segundo o projeto apresentado pela gestão municipal que tramita na Casa, 10,6%  é o reajuste possível para a categoria da educação, dentro das possibilidades orçamentárias do município, para que não seja excedido o gasto com limite pessoal que é de 54%, conforme estabelece a  Lei de Responsabilidade Fiscal. Já os representantes da classe afirmam que foi feita uma auditoria através de uma empresa especializada, que mostra que o município tem condição de cumprir o piso de 33,24%, conforme estabelecido pelo Governo Federal.