Após erro na correção do Enem 2019, estudantes temem perder vagas nas universidades federais

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O Enem é considerado um dos principais meios de acesso ao ensino superior no País Foto: Divulgação

A apreensão dos candidatos que concorrem a uma vaga no ensino superior aumentou desde que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reconheceu no sábado (18) que houve “inconsistências” na correção dos gabaritos do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019. Segundo ele, a falha ocorreu na transmissão das informações – quem fez a prova de uma cor teve o gabarito corrigido como se fosse de outra cor.

O desempenho no Enem é critério para concorrer no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece 237 mil vagas em universidades federais em todo o País. O período de inscrições foi mantido: desta terça-feira (21) até sexta-feira (24).

De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pelo Enem, 3,9 milhões de pessoas fizeram as provas em 3 e 10 de novembro. A princípio, o erro havia atingido apenas a correção de gabaritos do segundo dia, quando houve provas de ciências da natureza e matemática. Mas, neste domingo (19), O Inep afirmou que a revisão será feita nos dois dias do exame.

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Segundo Weintraub, o erro atingiu “alguma coisa como 0,1%” dos candidatos que prestaram o exame – o equivalente a 3,9 mil estudantes. Depois, Alexandre Lopes, presidente do Inep, falou que o erro poderia ter afetado até 1% – 39 mil pessoas. Após, disse que “não chega a 9 mil”.