Brasil tem 27.750 novos casos de coronavírus e 729 mortes em 24h

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Até esta quinta, 4.414.564 brasileiros já se recuperam da doença. Foto: Reprodução

As autoridades sanitárias registraram 27.750 novos casos e 729 mortes nas últimas 24 horas em decorrência da Covid-19, informou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (8). A atualização consolida dados enviados pelas secretarias de saúde. As mortes acumuladas desde o início da pandemia do coronavírus alcançaram 148.957. Até quarta, o total de óbitos estava em 148.228. Outros 2.346 estão em investigação.

Os casos de Covid-19 do início da pandemia até esta quinta totalizaram 5.028.444. Até quarta, o painel do Ministério da Saúde marcava 5.000.694 casos acumulados de Covid-19.

Ainda há 464.923 casos em acompanhamento. De acordo com o Ministério da Saúde, outras 4.414.564 pessoas já se recuperaram da doença.

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Covid-19 nos Estados

Com 215 mortes e 5.649 casos registrados nas últimas 24 horas, o Estado de São Paulo soma agora 36.884 mortes e 1.022.404 casos confirmados acumulados do coronavírus.

Do total de casos diagnosticados, 898.416 pessoas já estão recuperadas.

O número de pacientes internados em todo o estado, em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, é de 8.753 pessoas. Desse total, 3.726 pessoas estão internadas em estado grave. A taxa de ocupação de leitos de UTI (unidades de terapia intensiva) é de 43,4% no estado e de 42,2% na Grande São Paulo.

Os Estados com mais mortes são São Paulo (36.884), Rio de Janeiro (19.110), Ceará (9.111), Pernambuco (8.387) e Minas Gerais (7.897). As Unidades da Federação com menos casos são Roraima (666), Acre (669), Amapá (724), Tocantins (996) e Mato Grosso do Sul (1.395).

Vacinas

Nesta quinta o Ministério da Saúde também informou que o Brasil mantém tratativas com nove laboratórios ou centros de pesquisa atuando em estudos e no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19. Com os responsáveis pelas vacinas Oxford e Astrazeneca e do consórcio da OMS Covax Facility, já foram celebrados acordos para a aquisição de 140 milhões de doses no primeiro semestre de 2021, que serão disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunização.

As nove iniciativas de pesquisa são: Oxford/Astrazeneca (Reino Unido), Sinovac/Butantan (China), Pfizer (Estados Unidos e Alemanha), Sinopharm (China), Sputinik5 (Rússia), Covaxx e Novavax (Estados Unidos), Janssen (Bélgica) e Merck (Estados Unidos, França e Áustria).

No caso da vacina de Oxford, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), responsável por sua fabricação no Brasil a partir da transferência de tecnologia do laboratório Astrazeneca, deu entrada no processo de submissão contínua na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Este é o momento em que os proponentes de uma vacina começam a fornecer informações e abrem o processo de análise pela Anvisa.

Pelo acordo firmado, a Fiocruz vai receber o ingrediente farmacêutico ativo e deve terminar a primeira entrega de 30 milhões de doses até janeiro de 2021. Para o primeiro semestre do próximo ano, mais 100 milhões de doses. O intuito é ter no segundo semestre entre 100 e 165 milhões, totalizando entre 200 e 265 milhões no ano que vem.

Outra frente de atuação do governo brasileiro está no consórcio de países organizado pela OMS Covax facility. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, informou que o Brasil pagou na quarta-feira (7) a primeira parcela. Com isso, o país passa a ter direito a resultados positivos das pesquisas e de eventuais vacinas desenvolvidas no âmbito do projeto.

O País já assegurou 40 milhões de doses para o primeiro semestre de 2021. Como a aplicação pode demandar duas doses por pessoa, Franco estimou que o produto beneficie 20 milhões de pessoas, cerca de 10% da população.

Público-alvo

Foram escolhidos como público-alvo dessa vacina profissionais de saúde e pessoas que estão no chamado grupo de risco, que abrange idosos (60 anos ou mais) ou que apresentem condições médicas que as tornam mais vulneráveis à Covid-19.