Sobre a violência: “bandido bom é bandido morto”; “É claro que as coisas não funcionam assim”, diz presidente da Câmara, Miguel Leles

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O presidente da Câmara de Vereadores de Bom Jesus da Lapa, Miguel Leles manifestou preocupação com a afirmação muitas vezes repetida sem a devida análise de que “bandido bom é bandido morto”. Ele conta que “as vezes andando pelas ruas nós ouvimos comentários da própria população de que enquanto tiver matando entre eles, tá bom. É claro que as coisas não funcionam assim dessa forma, nós temos muitos jovens que estão entrando no mundo das drogas, que estão traficando, que são usuários e que morrem com os seus 18 anos, 17 anos. Isso é inadmissível, nós não podemos comungar com esse tipo de fala, que ‘enquanto estiver mandando entre eles tá bom’. Nós temos que fazer uma segurança preventiva para isso não acontecer, para que os nosso jovens possam ter uma oportunidade de se ressocializar e voltar para à sociedade. Nós temos enxergado o desespero de muitas mães, de muitos pais, de muitos avos que perdem seu jovens. Então, nós temos que fazer um trabalho alternativo, preventivo dentro das famílias, para evitar que os nossos jovens não morram antes do tempo”, disse.

O parlamentar manifestou preocupação como aumento da violência, que além de destruir famílias pode interferir no turismo e no desenvolvimento da cidade. Miguel disse que “é preciso ver além, pensar na importância de Bom Jesus da Lapa em todos os sentidos, considerando que ela é uma cidade turística, e se aumentar o número de violência toda cidade perde. Daí a necessidade de todos estarem juntos, para serem criadas alternativas que contribuam para oportunizar os jovens que estão em situação de vulnerabilidade. Do contrário, nós iremos afugentar o número de visitantes, vamos afugentar os visitantes da nossa querida Bom Jesus da Lapa. E nós sabemos da riqueza que é o nosso turismo religioso, eu posso colocar em primeiro lugar em termos de arrecadação para os cofres públicos de Bom Jesus da Lapa, que ajuda a promover melhorias à nossa Bom Jesus da Lapa. Então, nós não podemos acomodar e estar sempre em vigília cobrando que ações continuas  de segurança aconteçam em nossa cidade”, concluiu Miguel Leles.

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