Bebidas alcoólicas mataram 3 milhões de pessoas em 2016, diz estudo

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“Os riscos à saúde associados ao álcool são enormes”, armou Emmanuela Gakidou, do Instituto para Medidas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington.

“Nossas descobertas são consistentes com outro estudo recente que encontrou correlações claras e convincentes entre a bebida e as mortes prematuras, o câncer e os problemas cardiovasculares”, explicou a pesquisadora.

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A pesquisa não diferencia o tipo de bebida alcóolica consumida.

Segundo o levantamento, 2 bilhões de pessoas ingeriram álcool de forma recorrente. Do total, 63% são homens.

Os cientistas ainda calcularam que o consumo médio de álcool foi de 10 gramas de álcool, o equivalente a um pequeno copo de vinho tinto, uma cerveja ou uma dose de uísque.

Doenças cardiovasculares e cirrose

O consumo foi associado a 23 problemas relacionados à saúde, incluindo doenças cardiovasculares, diferentes tipos de câncer, cirrose, diabetes, epilepsia, pancreatite, infeções respiratórias e tuberculose, entre outros.

Além disso, a pesquisa ainda inclui lesões provocadas pelo consumo de bebidas alcóolicas, geradas por incidentes ligados à violência interpessoal ou

a acidentes relacionados ao transporte. “Agora entendemos que o álcool é uma das maiores causas de morte do mundo”, destacou Richard Horton, editor da The Lancet.

O levantamento utilizou 694 fontes de dados de consumo de álcool de diferentes regiões do mundo, assim como 592 estudos de projeções e perspectivas sobre o risco do álcool, explicou Max Griswold, principal autor do estudo.

“Com a maior base de evidências compilada até o momento, nosso estudo mostra claramente que o consumo de bebidas alcoólicas causa perdas substanciais da saúde em todo o mundo”, armou. Agencia Brasil