“Infelizmente, existe esse movimento feminista. Muitas mulheres, às vezes, não são nem mulheres”, afirma Robinho

0
GrupoSCosta-350x250px

Condenado em primeira instância na Itália pelo suposto estupro coletivo de uma jovem de origem albanesa no camarim de uma boate em Milão, o jogador Robinho criticou o movimento feminista.

“Infelizmente, existe esse movimento feminista. Muitas mulheres, às vezes, não são nem mulheres, para falar o português claro”, declarou o atacante brasileiro em entrevista ao site UOL.

Robinho negou ter tido relação sexual com a jovem junto com um grupo de amigos e afirmou que não se lembra de tudo o que aconteceu na madrugada de 22 de janeiro de 2013. “Não tive relação sexual com ela, não. A gente teve relação entre homem e mulher, relações que homem tem com a mulher, mas não chegou a ter nenhuma relação sexual, nenhuma penetração, nada disso”, contou o jogador, que teve o seu contrato com o Santos suspenso.

“Uma garota se aproximou de mim, a gente começou a ter contato com consentimento dela e meu também. Ficamos ali poucos minutos. A gente se tocou. Depois fui embora para casa. Quando ela se aproximou de mim, ela não estava embriagada, até porque ela lembra do meu nome, lembra quem sou eu. A pessoa que bebe não lembra de nada. Ela lembra. O fato dela ter saído depois para outra discoteca com os garotos, isso mostra que ela não foi abusada. A pessoa que recebe um abuso, nunca recebi e ninguém da minha família, graças a Deus, que é algo muito sério, ela jamais sairia dali para ir para outro lugar com esses mesmos garotos”, declarou.

Transcrições das interceptações telefônicas realizadas para investigar o caso foram divulgadas pela imprensa. A decisão do Tribunal de Milão ainda não é definitiva e foi contestada pelas defesas do jogador do Santos e do também brasileiro Ricardo Falco. Os advogados dos dois apresentaram recurso.