Prefeito de Bom Jesus da Lapa critica demora na operação carro-pipa e anuncia reforço com equipamentos para enfrentar a seca

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Foto: divulgação

Durante entrevista ao programa Jornal Primeira Hora, na manhã desta quinta-feira (24), o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, fez duras críticas à demora no início da operação carro-pipa no município. Segundo o gestor, mesmo após a Prefeitura decretar estado de emergência por seca em março, o Exército Brasileiro ainda não iniciou a distribuição de água nas comunidades rurais.

“Irresponsavelmente, até hoje o Exército não começou a operação carro-pipa. Isso era pra ter iniciado em maio. O povo do interior está sofrendo. A falta de água é o grande grito do povo da zona rural”, afirmou Eures.

Foto: divulgação

O prefeito contou que está em Salvador em busca de apoio para enfrentar os efeitos da estiagem prolongada. Na capital baiana, participou de uma ação do Plano Safra Bahia, na quarta-feira (23), por meio da qual o município foi contemplado com uma série de equipamentos que serão destinados às comunidades afetadas pela seca.

“Estou levando cinco carretas de equipamentos. Duas já chegaram, e o total será de sete. São cinco tratores com implementos, tanques de resfriamento de leite, caixas d’água de 1.000 e 10 mil litros, kits de irrigação, veículos utilitários… Tudo isso será usado para socorrer nosso povo do interior”, explicou o prefeito.

Eures também afirmou que cobrou diretamente o Ministério da Defesa pela demora na atuação do Exército e que o ministro garantiu a liberação da operação. No entanto, ele destacou que, mesmo quando iniciada, a atuação federal será insuficiente:

“O número de carros-pipa liberados não atende à realidade do nosso povo. Por isso, o município também irá contratar veículos para fazer a distribuição de água.”

Ao final da entrevista, o prefeito pediu desculpas à população do interior pela demora na chegada da água e ressaltou que a culpa não é da gestão municipal, e sim do governo federal, que falhou nos detalhes  operacionais:

“Tem que criticar o que está errado. O governo federal sempre ajudou, mas, nessa operação, o Exército falhou diante de uma situação que exige agilidade”, concluiu.

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