Ataque a tiros em praia deixa 16 mortos em celebração judaica na Austrália

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Foto: Reprodução

Um ataque a tiros deixou ao menos 12 mortos neste domingo (14) na praia de Bondi, um dos pontos turísticos mais movimentados de Sydney, na Austrália. Segundo a polícia local, o atentado teve como alvo a comunidade judaica e foi classificado como um incidente terrorista poucas horas após o ocorrido. Outras 29 pessoas ficaram feridas.

De acordo com as autoridades, duas pessoas são apontadas como suspeitas. Um dos atiradores foi morto a tiros no local, enquanto o outro foi preso e permanece sob custódia em estado crítico. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre a identidade das vítimas ou dos suspeitos.

No momento do ataque, mais de mil pessoas participavam de uma celebração de Hanukkah na praia. A polícia informou que o tiroteio foi “planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney” e destacou que a data, o tipo de armamento utilizado e as circunstâncias da ação pesaram para a classificação do caso como terrorismo.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, se manifestou direcionando uma mensagem à comunidade judaica. “Seus compatriotas australianos estão com vocês esta noite para condenar este ato de terror”, afirmou. Segundo ele, o país não vai se submeter à “divisão, violência ou ódio”.

Autoridades israelenses reagiram com indignação ao ataque, classificando o episódio como chocante e responsabilizando o governo australiano por permitir o crescimento do antissemitismo no país.

Em nota, o Conselho Judaico da Austrália disse estar “horrorizado e abalado” e classificou o episódio como um “ato horrível de violência antissemita durante o festival judaico da luz e da esperança”. A entidade afirmou ainda que “muitos membros de nossa comunidade acabaram de receber a pior notícia de suas vidas” e ressaltou que, “em momentos como este, nos apoiamos mutuamente”.

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