Fãs de Zeca Bahia fazem homenagem para o cantor em Bom Jesus da Lapa

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Compositor e cantor de Bom Jesus da Lapa, Zeca Bahia

Na noite deste sábado(16), na Casa da Cultura Professor António Barbosa, em Bom Jesus da Lapa, aconteceu um encontro de amigos e admiradores das cidades de Guanambi, Candiba, Paratinga e Bom Jesus da Lapa, fãs do Cantor, compositor e poeta Zeca Bahia, que prestaram uma homenagem ao artista da terra, autor da imortalizada canção “Porto Solidão”.

Além do homenageado fazer um grande show, apresentando seu belo repertorio, alguns artistas de Bom Jesus da Lapa e da região, como os cantores e compositores Dizão, Sócrates Rocha, Dê Barrense e Orlando Fraga, também cantaram seus maiores sucessos. Ressaltando a importância de Zeca Bahia para a cultura local e regional, sendo uma referência para a música loca e brasileira, com músicas gravadas por grandes artistas de renome nacional.

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Zeca Bahia agradeceu o carinho do público presente, e recitou uma poesia, finalizando: “ainda resta o amor, o respeito, a música popular brasileira, a música de Bom Jesus da Lapa, a música do Vale do São Francisco, a música da nossa cidade de Guanambi que vieram prestigiar. Eu quero agradecer a todos de todo coração; e um dia desse, de um mês qualquer, a gente grita a nossa história e vai, falar da nossa vila, a nossa ilha azul”, falou emocionado.

José Ramos Santos (Zeca Bahia) nasceu em 19 de março de 1950, na Praça do Livro, em Bom Jesus da Lapa. Compositor e cantor, autor de músicas de grande sucesso como Porto Solidão, interpretada pelo cantor Jessé e Ave Coração, interpretação de Fagner.

Em 1979, a canção “Ave Coração”(Zeca Bahia e Clodo Ferreira) foi consagrada na voz de Raimundo Fagner e gravada no LP “Beleza”, um dos títulos da vasta discografia de Fagner. Com versão em espanhol por Ferreira Gullar, “Ave Corazon” foi lançada por Fagner na Espanha.

Em 1980, no Festival MPB Shell da Rede Globo, “Porto Solidão” (Zeca Bahia e Ginko) ganhou o prêmio de melhor intérprete na voz do inesquecível Jessé, que imortalizou a obra. Escolhida pela imprensa nacional entre as cem mais belas canções do século, vendeu na época mais de 3 milhões de cópias. Foi gravada também por Altemar Dutra, Daniel e teve mais de cem regravações, em 43 países. Segundo pesquisas, a música imortal “Porto Solidão” foi ouvida e cantada por milhões de pessoas, permanecendo com ótima aceitação até os dias atuais.

Seu último CD “O outro lado da moeda” inclui canções inéditas e outras consagradas, como “Porto Solidão”, “Ave Coração”, “Velho Demais”, “Estrela” e estará à disposição no Theatro José de Alencar, durante o evento. Atualmente, está gravando “O tempo e o destino”, no qual pretende regravar suas grandes composições e também novas canções, em parceria com Ronaldo Maciel e Andréa Aiko.