Cena se repete: motociclista morre e outro fica ferido após colisão com cavalo na BA-161, em Carinhanha

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Foto: WhatsApp/Notícias da Lapa

Mais um grave acidente provocado por animal solto em rodovia estadual voltou a assustar moradores da região. Desta vez, o caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (16), na BA-161, em Carinhanha, e teve um desfecho trágico: um homem morreu e outro ficou gravemente ferido após colidirem com um cavalo que cruzava a pista(Veja vídeo).

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O acidente ocorreu por volta das 5h30. As vítimas, Vagner Silva de Souza, de 36 anos, e Armando Alves Ferreira, de 58, trafegavam em sentidos opostos quando colidiram com o animal. Ambos foram lançados para fora da rodovia após o impacto.

Vagner não resistiu ao forte impacto e morreu anda no local/Foto: WhatsApp/Notícias da Lapa

Vagner, que morava na comunidade de Pajeú, seguia para casa em uma motocicleta Yamaha preta, enquanto Armando, morador de Queimadas, estava em uma Honda Bros vermelha a caminho de Carinhanha. Armando sobreviveu, mas sofreu uma fratura exposta na perna e aguarda transferência para o Hospital Geral de Guanambi (HGG). Já Vagner não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Segundo relato de Armando, ele foi o primeiro a atingir o animal e cair. Logo em seguida, Vagner também colidiu com o cavalo e, na sequência, na moto de Armando. O trecho foi isolado por policiais do 4º Pelotão da 38ª CIPM, que controlam o tráfego até a chegada do Instituto Médico Legal (IML).

O cavalo também morreu com o impacto/Foto: WhatsApp/Notícias da Lapa

Infelizmente, esse tipo de acidente tem se tornado comum nas rodovias estaduais da região. O Notícias da Lapa, assim como outros veículos locais, tem publicado com frequência — quase diária — denúncias de leitores e moradores sobre animais soltos nas pistas, especialmente na BA-160 e BA-161. As matérias vêm cobrando ações efetivas do poder público municipal e estadual, mas a situação persiste.

Apesar dos inúmeros alertas da imprensa e da comunidade, medidas concretas ainda são escassas. A ausência de fiscalização, punições brandas ou inexistentes para os proprietários e a negligência das autoridades competentes mantêm o problema ativo e perigoso.

O que parece cena repetida, infelizmente, é mais uma vida perdida. A população pede urgência. Segurança viária não é luxo — é necessidade. E vidas estão em jogo.

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