Ter um trabalho digno para sustentar a família e realizar os seus sonhos é o objetivo de muitos profissionais do mercado brasileiro. Alguns dependem da produção diária para ganhar o suficiente para manter as contas em dia.
É o caso dos taxistas. Diariamente enfrentam perigos constantes, como risco de acidentes, de violência e de assaltos, como foi o caso envolvendo o motorista autônomo de Bom Jesus da Lapa Adriano, de 45 anos.
O taxista foi sequestrado e teve seu veículo de trabalho roubado, após ser solicitado para fazer uma corrida no Centro de Bom Jesus da Lapa. Agora, sem condição de comprar outro carro para continuar trabalhando, criou uma vaquinha online pedindo apoio para conseguir adquirir um novo veículo.
Motorista foi vitima de golpe mata-leão, foi ameaçado com faca no pescoço e rodou 130 km no bagageiro do veículo com assaltantes
O caso aconteceu no último dia 23 de agosto, quando o taxista foi solicitado por dois supostos passageiros para fazer uma corrida da Praça da Fé até a Rodoviária da cidade, e antes de chegar no local os dois criminosos anunciaram o assalto dando um golpe chamado de mata-leão no profissional e colocando uma faca em seu pescoço. Em seguida foi forçado a levar o carro até um loteamento que existe próximo a Rodoviária. Ainda de acordo as informações, os sequestradores assumiram a direção do carro e colocaram Adriano no banco de trás do carro, com as mãos amarradas aos pés, e percorreram 130 km até Caetité, na região sudoeste da Bahia, onde deixaram a vítima em cima de uma Serra, ainda com mãos e pés amarrados e olhos vendados.
O táxi é a ferramenta de trabalho de Adriano, que ele usa para sustentar a família e cuidar dos seus dois filhos que tem déficit de atenção e faz tratamento.
“Por isso estou pedindo a colaboração de todos vocês que se sensibilizarem com esse fato, para que eu possa comprar um carro, e voltar a trabalhar para levar o pão de cada dia para casa, pra minha esposa e os meus dois filhos que tem déficit de atenção, e faz tratamento com medicamentos, além passar periodicamente por consultas médicas para buscar a confirmação do diagnóstico de espectro autista. Eu Adriano também tenho problemas cardíacos o que me impede de ter um trabalho formal, faço tratamento com medicação que costumam ficar no carro, no qual foi levada no dia do sequestro e assalto. E por conta dos meus dois filhos possuírem esse diagnóstico minha esposa não pode trabalhar para se dedicar totalmente a eles nas atividades escolares e nas dificuldades do dia a dia, peço imensamente a colaboração de todos vocês para que eu consiga voltar a trabalhar. Apesar do trauma e o medo que ainda sinto, a minha família precisa de mim e dessa renda, principalmente os meus filhos”.
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