Piracema começa e pesca de espécies nativas fica proibida até fevereiro no Rio São Francisco

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Foto: ilustrativa

Na última terça-feira, 1º de novembro, o Rio São Francisco entrou em período de Defeso, quando acontece a Piracema: a reprodução dos peixes. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), até 28 de fevereiro de 2023, fica proibida a pesca com todo tipo de malhas e outros equipamentos nas águas do Rio São Francisco.

Esta é a época em que os peixes se reproduzem e, portanto, a Lei Federal nº 7.653/88, versa sobre a proteção da fauna brasileira, determina que é proibido pescar nesse período.

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De acordo com o engenheiro de pesca e analista ambiental do Ibama, Vanderlei Pinheiro, a proibição se estende até o dia 30 de abril nas lagoas marginais. “Sempre na época de trovoadas e chuvas, o peixe se prepara para migrar, subir o rio. O que a gente não quer é que antes do período de migração para a desova, esses peixes sejam capturados”, explica.

No período do defeso, os pescadores podem realizar a pesca de anzol, mas com restrições. É permitido pescar com anzol 5 quilos de peixes de espécies nativas e mais um exemplar de outras espécies, desde que não estejam na lista de extinção, porque esse tipo de pesca não é predatória.

Embora sejam realizadas fiscalizações durante todo o ano, no período de Defeso, o Ibama, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e outras instituições intensificam a vigilância. Quem for flagrado pescando irregularmente no Rio São Francisco pagará multa e pode até ser preso.

A multa para quem for flagrado descumprindo a medida pode chegar ao valor de R$100.000,00.