
Um levantamento da consultoria Quaest revelou que o termo “adultização infantil” gerou mais de 1 milhão de menções nas redes — incluindo X (antigo Twitter), Instagram, Facebook, YouTube, Reddit e sites de notícias — entre 6 e 13 de agosto, após o vídeo publicado pelo influenciador Felca. O alcance médio foi de 15,3 milhões de visualizações por hora, com 168 mil autores únicos contribuindo para a discussão.
O volume de interações aumentou logo após a denúncia viralizada, especialmente entre os dias 7 e 9 de agosto, seguido de uma nova onda a partir do dia 10, atingindo o ápice em 13 de agosto. Ainda que não tenha havido hashtags predominantes, circularam frases como “regulamentação é proteção” e “regulação das redes sociais”, sinalizando o alargamento do debate para pautas estruturais.
No cenário político, o movimento ganhou fôlego: o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos–PB), anunciou que o tema será debatido em plenário, demonstrando que a discussão migrou das redes sociais para as instâncias legislativas.
Outro dado revelador foi o destaque do termo “adultização” nas buscas do Google, cujo volume era quase nulo até a denúncia e se intensificou fortemente a partir de 12 de agosto.
Para a Quaest, a participação de novas figuras públicas e o envolvimento institucional têm o potencial de manter o assunto em pauta e impulsionar uma mobilização social mais ampla nos próximos dias.