Governo demite servidores da Abin presos pela PF sob suspeita de interceptação ilegal de celulares

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Confirmação da saída de ambos foi assinada pelo ministro da Casa-Civil, Rui Costa Antonio Cruz/Agência Brasil

O governo federal demitiu nesta sexta-feira (20) dois servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) presos em operação da Polícia Federal que investiga o uso de sistemas de GPS para rastrear celulares sem autorização judicial.

O anúncio das despensas de Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Izycki foram publicadas em edição extra do “Diário Oficial da União” e foram assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

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Segundo o Diário Oficial, a dupla foi demitida do cargo de oficial de inteligência da Abin por participarem de gerência ou administração de sociedade privada, exercerem o comércio e por improbidade administrativa.

Logo após o publicação dos cortes, a Casa Civil divulgou uma nota, na qual explica que tomou as medidas após “constatada a participação [de Rodrigo e Eduardo], na condição de sócios representantes da empresa ICCIBER/CERBERO, de pregão aberto pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro”.

A nota detalha que os servidores cometeram três infrações administrativas; Violação de proibição contida expressamente em lei, que impede a atuação em gerência e administração de sociedade empresária; Improbidade administrativa, por violação de dever mediante conduta tipificada em lei como conflito de interesse; Violação do regime de dedicação exclusiva a que se submetem todos os ocupantes do cargo de Oficial de Inteligência da Abin.