Chefes das agências da ONU pedem cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza

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A guerra iniciou em 7 de outubro, após um ataque do Hamas contra Israel Foto: Reprodução

Em comunicado conjunto, os chefes das principais agências da ONU (Organização das Nações Unidas) manifestaram indignação pela morte de civis na Faixa de Gaza e apelaram por um “cessar-fogo humanitário imediato” na guerra entre Israel e Hamas.

“Durante quase um mês, o mundo assistiu ao desenrolar da situação em Israel e no território palestino ocupado com choque e horror perante o número crescente de vidas perdidas e devastadas”, afirmaram os chefes das agências da ONU, em uma rara declaração conjunta divulgada no domingo (5).

Os representantes de 18 agências, entre elas o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o PMA (Programa Mundial de Alimentos) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), lamentaram o número de mortos na guerra, iniciada em 7 de outubro após um ataque do grupo terrorista contra Israel.

De acordo com o Hamas, 9.770 pessoas foram mortas, metade delas crianças, nos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza desde o início da guerra. Segundo as autoridades de Israel, mais de 1.400 pessoas morreram no país, a maior parte civis.

Em Gaza, “toda a população encontra-se sitiada e sob ataque, é negado o acesso ao essencial para a sobrevivência e é bombardeada nas suas casas, abrigos, hospitais e locais de culto”, diz a nota. “Isso é inaceitável”, acrescenta o texto.

Os chefes das agências da ONU pediram também ao Hamas que liberte os mais de 240 reféns levados para a Faixa de Gaza em 7 de outubro e apelaram a cada uma das partes para que respeitem o direito internacional.

“É necessário permitir a entrada de mais alimentos, água, medicamentos e combustível em Gaza para ajudar a população. Precisamos de um cessar-fogo humanitário imediato. Já se passaram 30 dias. Isso tem de acabar já”, prossegue o texto.