Servidores públicos se negam a retomar trabalho presencial e recorrem à Justiça

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Foto: Divulgação

A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), responsável pela gestão de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é uma entre diversas instituições federais que passam pelo dilema da retomada do trabalho presencial, já que parte dos funcionário insiste em dar continuidade ao trabalho remoto.

No caso da Dataprev, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, cerca de 10% dos servidores entraram na Justiça solicitando que o trabalho em casa fosse mantido, mesmo após o sindicato da categoria acatar a volta do modelo presencial proposta pela diretoria.

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A empresa afirmou que atualmente conta com a colaboração de 2.900 funcionário. Parte deste grupo atua em regime híbrido (1.800 pessoas) ou no teletrabalho integral (127 pessoas). Mesmo assim, ela defendeu que a retomada de atividades presenciais “é importante para intensificar uma cultura de criatividade e engajamento”.

“O objetivo do novo modelo de trabalho é atender, com melhor qualidade e eficiência, as demandas de seus clientes públicos”, disse ainda a Dataprev, em nota.

Por outro lado, servidores da empresa questionam a validade dos argumentos apresentados, já que segundo eles “o índice de absenteísmo apresentou queda vertiginosa [com o teletrabalho], indo de uma média de pouco mais de nove dias, em 2019, para uma média de menos de seis dias, de 2020 a 2022”.

Além disso, no texto assinado pelos funcionários, também é dito que “um aumento de cerca de 50% do seu lucro do ano de 2019 para 2022, que não é decorrente de seu faturamento, visto que este se manteve estável próximo de R$ 1 bilhão”.