
Na madrugada desta segunda-feira (13), pelo horário de Brasília, 20 israelenses mantidos como reféns pelo Hamas desde o início do conflito em 2023 foram finalmente libertados. O resgate, que pôs fim a mais de dois anos de cativeiro, foi intermediado pela Cruz Vermelha, que recebeu os sobreviventes para garantir sua segurança e realizar os primeiros cuidados médicos.
A libertação ocorreu em dois momentos. Por volta das 8h10 no horário local (2h10 em Brasília), sete reféns foram liberados e levados para a Cruz Vermelha. Poucas horas depois, às 10h25 (4h25 no Brasil), mais 13 reféns foram libertados, totalizando os 20 resgatados. A confirmação oficial do ocorrido foi feita pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), que acompanharam o processo de libertação.
Após a liberação, os reféns foram encaminhados para a base militar de Re’im, no sul de Israel, onde estão passando por exames médicos para avaliar seu estado de saúde após longos dias de sofrimento. Todos devem ser transferidos ainda nesta segunda-feira para três hospitais em Tel Aviv, que estão preparados para fornecer cuidados intensivos e dar continuidade ao tratamento.
A libertação dos reféns marca um capítulo importante na dramática crise que começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas realizou um ataque contra Israel e sequestrou 251 pessoas. Desde então, muitos reféns morreram ou foram libertados em trocas de prisioneiros, mas ainda restavam 48 pessoas em cativeiro. A resolução para o fim do conflito foi alcançada por meio de um acordo mediado pelos Estados Unidos, que resultou em um cessar-fogo e criou as condições para a libertação dos reféns.
Em um momento significativo da diplomacia internacional, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a Israel, onde foi recepcionado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Trump está em Israel para discursar no parlamento e, segundo fontes, deve oficializar o fim do conflito, consolidando a vitória diplomática que levou à libertação dos reféns e ao cessar-fogo entre Israel e Hamas.
Com todos os reféns agora em solo israelense, o foco se volta para o reencontro com suas famílias, após mais de dois anos de angústia e separação.