Imagens que circularam nas redes sociais e em grupos de WhatsApp na noite da última quarta-feira (24) intensificaram a indignação da população de Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe. Os registros mostram um grupo de motociclistas atravessando a passarela sobre o Rio Corrente — estrutura destinada exclusivamente a pedestres e que liga as duas cidades — como parte de um passeio conhecido como “rolezinho e grau”.
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A travessia irregular pela passarela tornou-se o principal símbolo do episódio e foi interpretada por moradores como um claro sinal de descaso com a lei e com a segurança coletiva. Além de colocar em risco pedestres que utilizam o local, a ação demonstra desrespeito ao patrimônio público e às normas básicas de convivência urbana.
Moradores relataram ainda barulho excessivo, manobras perigosas e circulação em grupo por diversas ruas, em horário noturno, o que agravou a sensação de insegurança e perturbação do sossego. Para muitos, o episódio ultrapassou qualquer argumento de lazer e passou a ser visto como uma afronta direta à ordem pública.
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Do ponto de vista legal, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é claro ao proibir a circulação de veículos automotores em locais destinados a pedestres. A infração é considerada gravíssima, sujeita a multa, apreensão do veículo, suspensão da habilitação e outras sanções. A realização de manobras perigosas em via pública também pode configurar crime de trânsito, dependendo das circunstâncias
