PF instaura inquérito para apurar suspeitas de irregularidades no MEC

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Via Bahia.ba

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Polícia Federal (PF), em atendimento ao pedido da Controladoria-Geral da União (CGU), instaurou inquérito nesta sexta-feira (25) para apurar irregularidades no repasse de verbas do Ministério da Educação. A CGU enviou à PF o resultado de uma investigação interna. Esta apuração apontou supostas fraudes na distribuição do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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Na quinta-feira (24), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e também determinou a abertura de inquérito contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Em áudios obtidos pelo jornal “Folha de S. Paulo”, Ribeiro afirma que recebeu um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL) para que a liberação de verbas da pasta seja direcionada para prefeituras específicas a partir da negociação feita pelos pastores evangélicos Arilton Moura e Gilmar Santos, que não possuem cargos no governo federal. Na gravação, Ribeiro diz que se trata de “um pedido especial do presidente da República”.

Em live ainda na quinta-feira, Bolsonaro defendeu o ministro. “Se o Milton estivesse armando não teria colocado na agenda aberta ao público. O Milton, eu boto minha cara no fogo por ele. Estão fazendo uma covardia. A Polícia Federal, ontem eu pedi para abrir o procedimento para investigar o caso também. Tem gente que fica buzinando: ‘Manda o Milton embora que a gente tem alguém pra indicar aqui’. Duvido botar para o público o nome, não faz isso porque se der errado a culpa é minha”, declarou Bolsonaro.