Moraes mostra como é a ‘sala’ de totalização de votos da eleição no TSE

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Alexandre de Moraes, abriu na manhã desta quarta-feira a sala de totalização dos votos – Foto: Divulgação

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, abriu na manhã desta quarta-feira, 28, a sala de totalização dos votos para o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e representantes de partidos para visitar o espaço.

Entre eles estava Valdemar Costa Neto, que comanda o PL, sigla do presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição. Também estiveram presentes representantes do PT, PDT, PTB e União Brasil.

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Por diversas vezes, Bolsonaro atacou, sem provas, o sistema eletrônico de votação usado no Brasil, e já chamou a sala de totalização de “sala secreta”. “O ministro convidou todos os presidenciáveis, mas nenhum deles compareceu.

“Nós realizamos hoje uma visitação à sala de totalização exatamente para mostrar o que já é óbvio, mas sempre é importante atuar com transparência, com lealdade a todos aqueles que participam do processo eleitoral para demonstrar que é, como vocês puderam ver, uma sala aberta, é uma sala clara. Não é nem sala secreta, nem sala escura — disse Moraes.

Na saída, um jornalista perguntou a Valdemar se a sala é secreta. Ele respondeu: “Não tem mais. Agora é aberta”.

A sala estará aberta a partir das 16h30 de domingo para todas as entidades fiscalizadoras e partidos políticos.

“Essa sala, é importante que se coloque, ela não conta votos. Não há contagem manual de votos. A partir do momento em cada urna eletrônica é finalizada, já sai o boletim de urna com os votos. Isso entra no sistema”, afirmou o presidente do TSE.

De acordo com ele, no espaço trabalham 20 funcionários do tribunal que desenvolvem e monitoram os sistemas que recebem os dados de boletins de urna para a totalização dos votos. Ao contrário do que também afirma Bolsonaro, esses servidores não interferem no resultado do pleito.