Suspeito de armar bomba próximo ao aeroporto de Brasília planejava atentado na posse de Lula

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na tarde do último sábado, 24/12, um homem suspeito de armar bomba em caminhão-tanque na via que dá acesso ao Aeroporto de Brasília. O empresário paraense, que estava na capital-federal junto a manifestantes bolsonaristas, planejava atentado na cerimônia de posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do site Metrópoles.

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De acordo com a publicação, além dos artefatos explosivos comumente usados em garimpos e pedreiras, a perícia da PCDF encontrou também mais armas e munições no apartamento em que ele estava hospedado, no bairro Sudoeste, em Brasília.

As investigações  da polícia, divulgadas pelo Metrópoles, o empresário teria trazido os materiais do Pará, em uma caminhonete.

A ocorrência está sendo investigada pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O homem confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Lula (PT). Com ele foram apreendidos seis explosivos.

Em entrevista ao Metrópoles, o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, afirmou que a corporação investiga outros envolvidos no planejamento de atentados. “Os autores responderão por posse e porte de arma de fogo e explosivos. Também responderão pelo crime contra o Estado Democrático de Direito”, informou o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido.

Bomba

O artefato estava em um caminhão-tanque e mobilizou equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que atuaram com o apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF).

O esquadrão antibomba da PMDF desativou o dispositivo por volta das 13h20.

O artefato foi localizado em via pública, perto de uma concessionária de veículos. Por causa da operação, uma das pistas precisou ser interditada.

O dispositivo encontrado pela polícia tinha um acionador envolvido por fios, que, se ligado, poderia ter causado explosão.

O artefato foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto. Se explodido, teria provocado uma tragédia sem precedentes, segundo o delegado-chefe da PCDF, Robson Cândido.