Bolsonaro no JN: confira resumo da entrevista com o presidente

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Foto: reprodução TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro, candidato pelo PL à reeleição, foi o primeiro entrevistado na sabatina do Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira. Além de negar ter xingado ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  o presidente também abordou os seguintes assuntos:

Compromisso com as eleições

Questionado se assumiria em rede nacional um compromisso de respeito ao resultado das urnas, Bolsonaro disse: “Seja qual for [o resultado das urnas], eleições limpas devem e tem que ser respeitadas. Limpas e transparentes tem que ser respeitadas”.

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Pandemia

Questionado sobre declarações que deu contra as vacinas para prevenir Covid-19 e o fato de ter dito que quem tomasse o imunizante poderia virar “jacaré”, Bolsonaro disse que usou uma “figura de linguagem”. “Não, não houve suspensão da minha parte. A questão da Pfizer, no contrato estava escrito ‘não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral’. Outra coisa, a Pfizer não apresentou quais seriam os possíveis efeitos colaterais. Daí eu usei uma figura de linguagem ‘jacaré’”, disse o presidente.

Centrão

O presidente também comentou a sua relação com o grupo da Câmara conhecido como Centrão. “O Centrão são mais ou menos 300 parlamentares. Se eu deixar de lado, vou governar com o quê? Não vou governar com o parlamento.

Interferência na Polícia Federal

Bolsonaro foi perguntado sobre as suspeitas de que tenha interferido no comando da Polícia Federal para abafar investigações de corrupção ligadas ao governo federal. Bolsonaro minimizou essa denúncia de “interferência”, mas não explicou a mudança no discurso anterior de que não havia corrupção em seu governo.

“Atualmente, temos um delegado da Polícia Federal à frente do Ministério da Justiça. Ninguém comanda a PF, Bonner. Se pudesse comandar, o Lula teria comandado, a Dilma, o Temer, seja lá quem for. Ninguém consegue comandar a Polícia Federal dessa forma como você está falando aí”, disse Bolsonaro.

Economia

O candidato à reeleição creditou os problemas ligados a economia  à pandemia de Covid, à guerra na Ucrânia e à seca de 2021, elogiou realizações do primeiro mandato e disse que pretende manter o que vem sendo feito se for reeleito.

Amazônia

Outro tema da entrevista foi a preservação do meio ambiente. O governo Bolsonaro é criticado no Brasil e no exterior por políticas consideradas insuficientes para a proteção das florestas. Questioando sobre os índices de desmatamento em seu governo, Bolsoanro alegou que a Amazônia é do tamanho de países europeus.

“Olha só, a Amazônia é do tamanho da europa ocidental, ali na amazonia cabe uma Alemanha, cabe uma frança, cabe uma Itália, cabe portugual, cabe um montão de países, você pensa que fiscalizar, evitar de pegar fogo, assim vamos lá?”