Brasil atinge 14.817 mortes por coronavírus e vê recorde de casos em dia de saída de ministro

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O Brasil registrou nesta sexta-feira (15) um total de 15.305 casos confirmados de coronavírus, segundo o boletim divulgado pelo governo. É o maior número de casos em um único dia desde o início da pandemia – até então, o recorde havia sido registrado na quinta-feira (14), com 13.944 confirmações em 24 horas. O total de infectados chegou a 218.223.

O número de mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas foi de 824, a 3ª maior marca em um  único dia desde o começo da pandemia. O total de óbitos é de 14.817, com taxa de letalidade de 6,8%.

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O recorde de casos em um único dia ocorreu exatamente no dia em que Nelson Teich pediu exoneração do Ministério da Saúde. Ele ficou no cargo por 28 dias, após assumir em substituição a Luiz Henrique Mandetta – que havia sido demitido pelo presidente Jair Bolsonaro.

Teich não explicou exatamente os motivos pelos quais decidiu pedir demissão. “A vida é feita de escolhas e hoje eu escolhi sair. Dei o melhor de mim neste período. Não é simples estar à frente de um ministério como esse num momento difícil”, afirmou ele, em entrevista coletiva.

Como Mandetta, Teich defendia posições contrárias às do presidente. Dizia, por exemplo, que que o distanciamento social deveria usado como prevenção ao coronavírus, enquanto Bolsonaro afirmava que só as pessoas em grupo de risco deveriam ficar isoladas. Além disso, Teich não recomendava o uso de cloroquina, ao contrário de Bolsonaro.

Sem Teich para falar sobre os números do coronavírus no Brasil, coube a outros quatro ministros a tarefa de participar de entrevista no Palácio do Planalto sobre ações de enfrentamento à pandemia do coronavírus. Foram eles a  ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; o ministro da Casa Civil, Braga Netto; o ministro da Economia, Paulo Guedes; e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. (Bem Paraná)